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Delegado assume Holambra e reforça importância das ações conjuntas entre as forças policiais


De acordo com Erivan Vera Cruz, o desafio é manter o baixo índice de criminalidade na cidade; Delegado será apresentado oficialmente à população na reunião do CONSEG que acontece amanhã (31).


Delegado assume Holambra e reforça importância das ações conjuntas entre as forças policiais - Jornal da Cidade - JC Holambra

Após dois anos de experiência como delegado e 16 anos de atuação como investigador em Campinas, Erivan Vera Cruz assumiu, na última semana, a Delegacia Civil de Holambra. O novo delegado será apresentado oficialmente na reunião mensal do CONSEG - Conselho Comunitário de Segurança de Holambra que acontece na próxima terça-feira, 31 de outubro, às 18h15 na Câmara Municipal (Avenida Tulipas, 45 - Centro).

De acordo com o presidente do CONSEG, GM Paulo Roberto Rita, além da apresentação de Erivan serão discutidos assuntos relacionados a segurança pública do município. A reunião é aberta a toda a população, que pode aproveitar para tirar dúvidas, fazer críticas, elogios e sugestões.

O delegado – que substituiu Juliana Belinatti Menardo, hoje à frente da Civil de Jaguariúna – começou a carreira em Itapira e, antes de ser nomeado titular de Holambra, respondia por Santo Antônio de Posse. Ele explicou que a Seccional de Mogi Guaçu “prestigia Holambra” e, por isto, um novo delegado foi destinado para a delegacia local. Uma opção, reforçou, seria um delegado titular da região acumular as funções de Holambra. “Mas a Seccional optou por manter um titular aqui e eu manifestei interesse em assumir Holambra”, resumiu o delegado, que cobriu plantões em Holambra e respondeu pela cidade durante as férias de Juliana, no primeiro semestre deste ano.

Diferenciais

Erivan ressaltou o trabalho em conjunto executado pelas forças policiais em Holambra e reforçou que a intenção é manter “esta proximidade entre Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal”. “Em cidades maiores, há uma individualização entre as forças policiais. Mas aqui, a intenção é continuar o trabalho executado pela delegada Juliana e intensificar as operações conjuntas para deter indivíduos procurados e fazer prisões em flagrante”, resumiu.

O delegado explicou que escolheu Holambra devido a sua localização e porque apresenta poucas ocorrências. Mas não será um trabalho fácil: apesar da cidade contar com baixo índice de homicídios e a maioria das ocorrências estar relacionada a furtos e estelionatos, Erivan frisou que tem à frente o desafio de manter a alta taxa de resolução de crimes e o baixo índice de ocorrências. “Cidades com menos ocorrências permitem à Civil ter mais tempo para investigar, porque o dever da Civil é manter o índice de soluções de caso. Já o ostensivo (patrulhamento) é com a Militar. Mas aqui, todos contribuem e trabalham juntos para coibir a criminalidade”, disse.

Erivan afirmou que encara o desafio com satisfação e espera a colaboração da população, que pode passar informações (se preferir, em anonimato) que permitirão à Civil investigar e chegar à resolução de mais crimes.

Sem plantões

A Delegacia de Holambra – e outras cidades menores – passou a ficar fechada à noite e aos finais de semana e o registro de flagrantes desses momentos passou a ser feito em Jaguariúna. Erivan garantiu que a população não precisa ficar preocupada, pois pode recorrer à Polícia Militar: se for flagrante, a PM acompanha os envolvidos até Jaguariúna. Em caso de ocorrências sem flagrante, a PM faz a anotação do ocorrido e repasse para a Civil, que dará andamento à investigação.

De acordo com o delegado a medida foi adotada pela Seccional devido ao baixo índice de ocorrências e flagrantes na cidade. Segundo balanço referente a 2015/2016, Holambra registrou 610 Boletins de Ocorrências (Em Posse foram 986; Pedreira teve 3045 e em Jaguariúna foram 3441).

Do total dos BOs registrados em Holambra, 21 foram flagrantes, sendo que 80% ocorreram em horário comercial. Em Jaguariúna foram 260 flagrantes, 172 em pedreira e 152 em Posse. “Holambra não terá prejuízo com a iniciativa”, reforçou.

Foto: Helga Vilela/Jornal da Cidade

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