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Aulas no Ibrantina começam na quinta



A única escola estadual de Holambra, a Ibrantina Cardona abre a porta para os alunos na quinta-feira, dia priemrio de fevereiro. Nos dois primeiros dias, a instituição de ensino busca avaliar o nível que os estudantes estão chegando, já que só atende o ensino médio.

“Nesse primeiro momento, recebemos os alunos e fazemos atividades de interação, para diagnosticar e sentir como está o nível deles, se vêm com defasagem. Com essa base, terminamos o planejamento e fechamos o currículo do ano. É algo proposto pela Secretaria de Educação”, explica a diretora da Ibrantina, Ana Maria da Silva.

De acordo com a diretora, geralmente, o primeiro semestre acaba sendo mais uma adaptação dos novos alunos, inclusive ao nosso currículo, que é diferente da Prefeitura. “Leva tempo. Também tem a mudança do nível de ensino, no médio há bagagem maior de conteúdo com vistas ao vestibular”, enumerou. Para Ana Maria, outra questão que atrapalha a evolução dos estudantes é a falta de uma cultura de estudo. “Alguns que chegam aqui não têm hábito de estudar, é preciso criar isso. É uma cultura que existe na escola particular. É necessário se aprofundar no ensino médico e aí complica. Eles não têm a prática de rever em casa o que foi estudado na sala de aula”, lamenta a educadora.

Sobre as novidades, ela diz que a proposta interna é focar em projetos para serem executados durante todo o ano. Um tema que começou a ser discutido em 2017 e vai seguir nesse ano é empreendedorismo, com a ideia de que os professores trabalhem nas aulas.

A diretora da Ibrantina ainda destaca o programa Escola da Família, que abre a escola para a comunidade nos finais de semana e visa envolver a comunidade com atividades. “Vamos recomeçar a partir do dia 3, aqui é um espaço de lazer e interação, se alguém da comunidade quiser oferecer algo diferente, como uma oficina, estamos abertos. É só apresentar o projeto”, avisou.

Poucas vagas

A escola estadual já recebeu cerca de 630 matrículas em 2018 e as turmas diurnas estão praticamente fechadas. Sobram vagas apenas no noturno, de acordo com Ana Maria. Em entrevista ao JC Holambra, a educadora enfatizou o trabalho para reduzir o número de abandonos escolares. “Tem diminuído. Temos parceria com o conselho tutelar e vamos atrás de quem se afasta da escola, aqui temos a política de tentar esse resgate”, comentou.


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