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Saiba quais as consequências em não declarar o Imposto de Renda



Divulgação

O prazo para a entrega do Imposto de Renda da Pessoa Física 2018 termina na próxima segunda-feira, dia 30 de abril. Muitos brasileiros deixam para fazer a declaração nos últimos dias. Porém, além dos que deixam para a última hora, existem aqueles que perdem a data de declaração. E ainda, os que não a fazem. Mas, afinal, o que muda na vida do brasileiro com esta pendência?

De acordo com o economista Ricardo Buso, é comum o brasileiro deixar para fazer a declaração na última semana. Entretanto, perder o prazo de entrega ou não fazer a declaração do IR pode render dores de cabeça ao contribuinte.

A consequência imediata é que o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) passa a ter o status de regularização pendente. Com isso, a vida financeira do contribuinte pode se complicar, uma vez que o documento é necessário para vários serviços.

Com CPF pendente, o cidadão é impedido de fazer empréstimos, adquirir certidão negativa para venda ou aluguel de imóvel, tirar passaporte e até mesmo prestar concurso público, além de ter problemas para movimentar a conta bancária. “O governo pode entender como ocultação de patrimônio e o cidadão está sujeito a pagar multa”, explica Buso.

“A taxa pelo atraso é de 1% ao mês ou fração sobre o valor do imposto a ser pago. Porém, a multa não pode ultrapassar 20% do imposto devido”, conta o economista.

De acordo com informações da Receita Federal, a multa começa a contar a partir do primeiro dia depois do prazo da entrega (dia 31 de abril). “No caso do não pagamento da multa, com os respectivos acréscimos legais, será deduzida do valor do imposto para as declarações com direito a restituição”, ressalta a Receita.

Até às 11h de ontem (25), mais de 18,4 milhões de declarações do IR da Pessoa Física 2018 (com ano-base 2017) foram entregues à Receita Federal. A expectativa é que o número chegue a 28,8 milhões até o prazo final, dia 30 de abril.


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