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Atendimento médico virtual é alternativa durante a pandemia

A Telemedicina e as consultas por whatsapp são ferramentas importantes para ajudar o profissional e o paciente



Em tempos de isolamento domiciliar, “o novo jeito de ser” dá a possibilidade de realizar consultas médicas sem sair de casa, o que auxilia o médico no atendimento e o paciente na sua necessidade. De acordo com o Conselheiro e 1º Secretário do Cremesp – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo -, Angelo Vattimo, não há restrições em especialidades médicas para a aplicação da telemedicina durante a pandemia, de acordo com as leis que foram estabelecidas durante a fase de quarentena.

A Telemedicina trata-se de um processo avançado em tecnologia para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de exames. Estes são feitos de forma digital, como apoio para a medicina tradicional. Para o Conselheiro, após a pandemia é necessário que haja uma nova legislação. “Nós precisamos que haja uma regulamentação porque muitos (profissionais) estão fazendo atendimento via whatsapp e isso não é telemedicina”, diferencia.

E foi pelo whatsapp que a paciente Andréia Oliveira conseguiu agendamento. “Pela primeira vez passei por uma consulta por vídeo chamada com um clínico geral. O médico foi muito atencioso e rapidamente pôde perceber o meu grau de ansiedade”. Na sequência, Andréia pôde realizar a sua terapia e segue com o tratamento psicológico online semanalmente.


A Ana Carolina Monteneri Pinto, Farmacêutica Homeopata passou também a dar consultorias homeopáticas por chamada de vídeo.

Segundo ela, estes atendimentos em época de pandemia são de extrema importância. “Algumas pessoas são mais vulneráveis a adquirir a doença (covid) e mesmo assim não podem deixar de ter o atendimento, pois, precisam de acompanhamento especializado, o meio remoto veio para amenizar as grandes mudanças que andam acontecendo”, acredita.


Quanto aos cuidados para realizar um atendimento de forma funcional e organizada é importante reservar um horário para o atendimento, estar em um local reservado, calmo, verificar o sinal da internet, de forma que não haja interrupções, nem interferências externas e expressar ao profissional o problema que o levou a procurá-lo de forma clara e objetiva. “Os atendimentos online são sem dúvida uma tendência do mundo moderno em que vivemos. Mas, o contato com o paciente, o examinar é indispensável”, aponta.

Segundo a psicóloga Lourdes Calixto Braga, as consultas virtuais são ótimas e tão eficientes quanto os atendimentos presenciais. “Com exceção do atendimento às crianças, que, devido às dinâmicas/testes devem ser presenciais. Recomendo o paciente considerar indicações, pesquisar o currículo do profissional, além de verificar no conselho da classe do mesmo”, indica.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Holambra, ainda não há atendimentos online na cidade. Para Angelo, os atendimentos virtuais pós-pandemia precisam ser regulamentados com mais precisão e saber em que tipo de situações devem ser aplicados. “A telemedicina não substitui a consulta presencial, em maneira nenhuma, isso não é possível, a medicina não vai acabar. Nos moldes atuais, tem que ser uma ferramenta a mais para o médico, para ajudá-lo e também o paciente e não substituir a maneira presencial”, explica.

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