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Ações contra o mosquito da dengue devem continuar


Saúde registrou 15 casos da doença este ano; visitas de agentes não foram interrompidas



Num primeiro momento, os sintomas das doenças que mais preocupam o brasileiro neste momento se confundem: vítimas do Coronavírus, H1N1 e dengue podem apresentar febre, dor de cabeça, dor no corpo. Mas enquanto o H1N1 conta com imunização e o Coronavírus recebe a maior atenção por parte dos profissionais da Saúde, o Aedes aegypti, transmissor da dengue, continua fazendo vítimas e é preciso que a população contribua para evitar criadouros do mosquito.


Pelo Brasil, principalmente no Paraná, muitas cidades lidam com o Corona e dengue ao mesmo tempo. Em Holambra, até o 13 de abril, o Departamento Municipal de Saúde contava com 15 casos de dengue. Durante 2019, a cidade registrou 46 vítimas do Aedes. Os números revelam um aumento da doença nos últimos anos: após a epidemia em 2015, com 247 casos confirmados, Holambra registrou apenas um caso em 2017, saltando para 24 em 2018.


A coordenadora da Vigilância em Saúde, Lúcia Costella, reforçou que o verão é normalmente o período com a maior incidência, pois o calor e a umidade facilitam a proliferação do mosquito transmissor da doença. “Porém é importante que a população fique alerta durante todo o ano”, enfatizou. E reforça: caso o holambrense apresente sintomas da doença, a orientação é procurar o PSF do bairro para o primeiro atendimento (evitando idas à Policlínica).


Lúcia explicou que durante todo o ano são realizadas ações preventivas e de conscientização, como visitas em residências para monitoramento e retirada de possíveis criadouros; atividades em unidades escolares; mutirão e entrega de material informativo. E mesmo com o isolamento social voltado à prevenção do Coronavírus, a coordenadora afirmou que o trabalho segue normalmente, com orientação, distribuição de panfletos, retirada de criadouro e monitoramento de terrenos vazios. “É importante ressaltar sempre que o trabalho do poder público deve ser feito em conjunto com a população. Cada morador deve cuidar do seu jardim, do seu quintal, para evitar os criadouros”, reforçou. Além disso, completou Lúcia, a população pode contribuir denunciando possíveis criadouros por meio da Ouvidoria ou pelo aplicativo Sem Dengue, disponível para telefones nas plataformas Android e iOS. O telefone da Vigilância em Saúde é o 3802-2744. Ainda segundo Lúcia, as áreas mais afetadas com acúmulo de entulhos são os bairros Imigrantes, Camanducaia e Groot.


Helga Vilela

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