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Broinhas com amor


Histórias da dona Ilda

Domingo preguiçoso. Jornal lido. TV sem qualquer coisa que interesse.

Vamos fazer umas broinhas de fubá? Disse a esposa ao marido.Tenho uma receita que ganhei há tempos e nunca experimentei fazê-las.

Ele, como bom companheiro, topa a parada: broinhas a quatro mãos!

Primeiro o forno: ligá-lo para ficar bem quente. A tarefa é dividida. Ele vai separando os ingredientes: um copo de fubá, um de farinha de trigo e os mistura bem. Ela vai colocando, numa panela no fogo, um copo de leite e outro de água, meio copo de óleo de milho, um punhado de erva doce, uma pitada de sal e, se gostar um pouco de doçura, ponha uma colher de açúcar. Depois de alguns minutos de fervura a panela é tirada do fogo e, nela, rapidamente é jogada a mistura da farinha com o fubá. Mexendo sempre para não empelotar, aquele angu bem homogêneo volta por quinze minutos ao fogo.

Depois é deixar a mistura ficar morna. Daí os dois “mestres cucas” juntaram quatro ovos inteiros, dois a dois, mexendo sempre. Tudo bem misturado, com um pouco de margarina nas mãos, fizeram as bolinhas e as colocaram, uma a uma, em uma tigela com um pouco de fubá. Uma boa chacoalhada e lá se vão as bolinhas empanadas no fubá para uma assadeira untada que vai direta para o forno.

Que beleza! Começaram a crescer diante de quatro olhos esbugalhados no vidro do forno! Quarenta broinhas!

Dezesseis horas! Está na hora do lanche!

Hum!!! Café com leite e broinhas quentinhas ! Que delícia! É muito gostoso!

E as quatro mãos, os quatro olhos, os dois corações e as duas bocas saboreiam o novo quitute entre afagos, olhares e beijos com sabor de broinhas de fubá...

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