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Corrente do Bem de Holambra é exemplo de iniciativa particular a favor do coletivo




Em março de 2017 nascia a Corrente do Bem de Holambra (CBH), projeto idealizado pela educadora física Tiana Olops, voltado à recuperação da qualidade de vida de holambrenses que sofriam com a obesidade.

E desde então, o projeto cresceu: na semana passada, mais sete holambrenses foram incluídas ao grupo que contava com 12 participantes.

Tiana explicou que o CBH, projeto social voltado para mulheres de baixa renda ou que não se encaixam em ambiente de academia, conta com “grandes conquistas no combate à obesidade”.

O programa inclui dois encontros semanais para prática de atividade física, além das reuniões voltadas à orientação, com palestras e informações de diversas áreas como nutrição e hábitos saudáveis. “Éramos em 12 pessoas e, em outubro, mais sete foram inseridas”. Tiana explicou que as novas participantes foram selecionadas após uma divulgação no Facebook e o Índice de Massa Corporal (IMC) foi avaliado. “Selecionamos aquelas com obesidade severa a mórbida”, completou.

Tiana destacou que sempre teve vontade de se envolver em um projeto voluntário e a ideia do CBH nasceu porque, no seu trabalho, tem muito contato com pessoas obesas. E optou por focar nas mulheres. Ela completou que uma pessoa obesa está doente de várias formas e a maioria das integrantes, no início, tinham problemas de ansiedade, síndrome do pânico, tristeza e depressão, entre outros. “Atuando na área, senti a necessidade de trazer acolhimento, informação e combate à obesidade”, reforçou.

Ela pontuou que a obesidade aumentou “de modo alarmante nas últimas décadas”. “Em 2006, o percentual de indivíduos obesos em nosso país era de 11,0% da população adulta e passou para 17,9%, em menos de 10 anos. Se considerarmos também os brasileiros com sobrepeso, mais da metade da nossa população apresenta excesso de peso corporal, o que corresponde a cerca de 58 milhões de brasileiros. Ainda mais preocupante é a observação cada vez mais frequente de obesidade em crianças e adolescentes”.

Assim, o CBH nasceu em março de 2017 com 13 mulheres e, desde então, mais de 50já passaram pelo projeto. “Começou como uma semente e está crescendo. Por isto gostaria de contar com a ajuda de mais profissionais”.

Além de Tiana, o projeto conta com a professora Mônica Fonseca e a monitora Neide de Patena.


Mais leve e saudável!

A holambrense Maria Regina Vieira Costa, de 40 anos, entrou logo no início e ainda integra o grupo. Quando começou pesava 131,8kg e já perdeu 30kg. Ela conta que, antes de se inscrever para participar, recebeu uma foto feita por um amigo feito no início de 2017 e não se reconheceu. A partir deste dia, tomou a decisão de mudar os hábitos alimentares e deixar o sedentarismo de lado e acabou encontrando apoio no CBH. “Não praticava nenhuma atividade física e não me via fazendo nenhuma. No início foi difícil, porém a Tiana enviava (e ainda envia) as planilhas de treino para seguirmos. Então calçava o tênis e saia para treinar, mesmo sem vontade”.

Após dois anos e meio, a condição física de Maria Regina mudou. “Consigo correr e praticar atividades funcionais, sem contar a parte estética, que também acompanha a perda de peso”, disse, ao contar que tem a intenção de participar de uma meia maratona. Hoje, resume, a cintura voltou a ter forma, as pernas estão leves, os braços mais delicados e o rosto afinou.

Sobre a entrada de novas integrantes, Maria Regina avaliou: é como deixar rastros na estrada. “Que elas sintam e percebam que emagrecer não é um processo rápido, mas é possível quando contamos com pessoas dedicadas como a Tiana, Neide e Mônica”.

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