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Deus é brasileiro. Mas pode perder a paciência...

Coluna Ponderando


“Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos” (vereador Carlos Bolsonaro – RJ, filho do presidente). Desgostoso com a política não cogita concorrer no ano que vem, mas pretende lançar sua mãe, Rogéria, como candidata a vereadora no RJ nas eleições em 2020...

“Nesta terça-feira, evento na ONU vai denunciar apologia de Bolsonaro à ditadura e sua política de desmonte de mecanismos de Justiça e Verdade no País” (jornalista Jamil Chade – correspondente internacional na Europa). Batata assando?

O aspirante ao cargo de embaixador do Brasil nos EUA – Eduardo Bolsonaro - aparece em foto ao lado de seu pai, Presidente Jair Bolsonaro - hospitalizado em decorrência de cirurgia no abdômen realizada domingo passado – expondo, acintosamente em sua cintura, uma arma de grosso calibre (pistola Glock de cor preta). Imagem que, certamente, corre o mundo dando uma demonstração inequívoca dos perigos que é viver nesta terra onde cidadãos morrem nas ruas do Rio de Janeiro por balas perdidas, presos são assassinados violentamente em presídios e uma Justiça claudicante confunde a opinião pública.

Parece que se perdeu a bússola nesta que parecia ser uma viagem tranquila de retorno à normalidade econômica, social, educacional, costumes e segurança. O noticiário diário se apresenta manchado de destaques que pouco contribuem para a... volta por cima. Conflitos internos e provocativos – de toda ordem – com aliados internacionais (exceto com Mr. Trump, por certo) levam o mundo civilizado a nos olhar com desconfiança. Em recentes embates sobre a Amazônia, passando por críticas à esposa do Presidente Macron, da França, aplaudindo o governo do ditador chileno Augusto Pinochet (1973-1990), a imagem de um “governo familiar” ganha destaque e perde credibilidade internacional.

A credibilidade do governo em franca baixa, como divulgado na última pesquisa do DataFolha, revela, ao que tudo leva a crer, um cansaço e descrença na esperança depositada nas urnas em 2018.

É possível alimentar-se um otimismo mais a frente? Certamente!

Afinal, Deus é brasileiro. Mas pode ficar impaciente.



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