As eleições gerais levaram mais de 9,6 mil holambrenses às urnas no último domingo, dia 2 de outubro, para manifestarem sua escolha para cargos de deputado federal, estadual, senador, governador e presidente. A exemplo do que aconteceu há 4 anos, Jair Messias Bolsonaro alcançou a maioria dos votos na cidade, com 61,60% em 2022 ante 61,56% em 2018. Naquela oportunidade, Geraldo Alckmin, hoje vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ficou em segundo na preferência do eleitorado com 11,69% dos votos. Lula, esse ano, alcançou 29,60%.
Entre os deputados, os candidatos apoiados pelo prefeito Fernando Capato lideraram nas urnas. Barros Munhoz foi reeleito deputado estadual com 2.410 votos, seguido pelo também reeleito Rafa Zimbaldi, que obteve 791. Para o Congresso Nacional, Vanderlei Macris teve 1.503 votos, seguido pela bolsonarista Carla Zambelli, com 570. Macris, apesar do desempenho expressivo em Holambra, não atingiu votação necessária para se reeleger.
Baleia Rossi, com 417 votos, e Arnaldo Jardim, com 409, foram terceiro e quarto colocados no município, respectivamente. Ambos reeleitos para mais 4 anos de mandato.
Ouvido pelo Jornal da Cidade, o prefeito Fernando Capato ressaltou a votação obtida pelos seus apadrinhados. "Foi um voto de reconhecimento dos eleitores de Holambra aos candidatos que ajudam a nossa cidade", disse.
O governador Rodrigo Garcia, apoiado por Capato, foi o segundo mais bem colocado no município, com 32,48% dos votos. Apesar disso, não disputará o segundo turno pelo Governo do Estado. Tarcísio de Freitas, com 46,89% dos votos em Holambra, disputará com Fernando Haddad a responsabilidade de conduzir São Paulo pelos próximos 4 anos. Haddad obteve 18,65% dos votos válidos na cidade.
O pleito marcou ainda a eleição do Astronauta Marcos Pontes ao Senado. Além do Estado, ele venceu as eleições também em Holambra com 55,23% dos votos.
Vencedor do primeiro turno com 48,43%, Lula disputa o segundo turno com Bolsonaro em 30 de outubro. O atual presidente obteve 43,20% dos votos válidos - mais de 6,1 milhões a menos que seu principal opositor.