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Incontinência urinária: distúrbio é mais frequente entre mulheres

No último mês, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) reforçou as orientações para o diagnóstico e tratamento do problema

Helga Vilela


No último mês, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) reforçou as orientações para o diagnóstico e tratamento da incontinência urinária. Segundo a SBU, este problema é duas vezes mais comum no público feminino, atingindo cerca de 35% das mulheres com mais de 40 anos, após a menopausa e em 40% das gestantes. No mundo, este distúrbio afeta aproximadamente 5% das pessoas.

O urologista Humberto Marino de Lúcia explicou que a incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra e pode ser classificada como incontinência urinária de esforço (o sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se); incontinência urinaria de urgência (caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio às atividades diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro) ou mista, quando associa os dois tipos de incontinência.

O médico informou que o diagnóstico leva em consideração a história dos pacientes e é recomendada a elaboração de um diário para registrar as características e a frequência da perda urinária. “Outro recurso para firmar o diagnóstico é o exame urodinâmico, que registra a ocorrência de contrações vesicais e a perda urinária ao esforço”. Na mulher adulta, a incontinência urinária de esforço é a principal causa, tendo como fatores de risco fatores que aumentem a pressão abdominal como tosse crônica, obesidade, gravidez, cirurgias pélvicas, que resultam em enfraquecimento do esfíncter, que é um músculo que segura a urina e também do assoalho pélvico.

Para quem vai iniciar um tratamento para a incontinência urinária por esforço, o urologista adiantou que pode ser através de fisioterapia ou cirurgia. “Atualmente, a cirurgia de Sling, em que se coloca um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço, é a técnica mais utilizada e a que produz melhores resultados”. Mas se o tratamento for para a incontinência urinária de urgência, o tratamento pode incluir orientações dietéticas e comportamentais, fisioterapia ou uso de medicamentos para controlar as contrações involuntárias da bexiga.

No homem, embora o problema seja mais difícil de acontecer, dados da SBU apontam que o problema acomete 5 a 10% daqueles que foram submetidos à cirurgia para retirada da próstata devido a um câncer.

Serviço

Para saber mais sobre o assunto, Dr. Humberto atende em Holambra: Rua Campo de Pouso, 164. Telefone: 3802-1598 (Holamed).



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