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Médica veterinária orienta população sobre importância da análise de carrapatos


Estamos na época de reprodução de carrapatos e é neste período, com a proliferação deles, que o risco de contaminação aumenta. Por isso é importante ficar atento ao encontrar um parasita na pele, na roupa ou em qualquer outro lugar. A orientação da Vigilância Ambiental de Holambra é recolhê-lo e enviá-lo para análise, já que, no homem, estes animais podem provocar a febre maculosa, doença infecciosa causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato-estrela, que tem como principais hospedeiros capivaras, bois, cavalos, cães, coelhos e aves. “Existem várias espécies de carrapatos e, fazendo a análise laboratorial deles, podemos ter uma ideia dos riscos de infecção pela Febre Maculosa em uma determinada área”, falou a médica veterinária da Vigilância Ambiental de Holambra, Angela Varella Katz. Ela explica que a Prefeitura adquiriu este ano um aparelho, denominado estereoscópio, para a realização deste trabalho, que antes era realizado fora do município. “A verificação feita por aqui irá agilizar as ações necessárias”, conta. Angela recomenda que todos que encontrarem carrapatos em si ou em algum familiar sigam alguns passos, como retirar o parasita do corpo com auxílio de uma pinça, em um movimento giratório; colocá-lo em um recipiente seco ou com álcool 70%; e levá-lo até a Policlínica Municipal, fornecendo informações sobre o local em que ele foi encontrado. Em caso de picada, a orientação é procurar imediatamente a unidade de saúde e informar que esteve em contato com animais ou em áreas sujeitas a carrapatos para a correta avaliação médica. Os sintomas da doença aparecem, em geral, no período de 2 a 14 dias após contato. Entre eles, febre, dores de cabeça e no corpo, náuseas e vômitos acompanhados ou não de manchas avermelhadas na pele. Angela explica que todos devem evitar caminhar, sentar, deitar ou permanecer por muito tempo em áreas como lagos habitados por capivaras ou pastos frequentados por bois e cavalos. Caso seja necessário adentrar esses locais, sugere-se o uso de roupas de cor clara, vestimentas longas e calçados fechados. Ela orienta também que os gramados sejam aparados com frequência e que o veterinário seja consultado regularmente para manter animais domésticos livres dos carrapatos, que não devem, em hipótese alguma, ser esmagados com as unhas. Mais detalhes sobre a doença e os cuidados necessários podem ser obtidos na Vigilância Epidemiológica. O atendimento é das 8h às 13h e entre 14h e 16h.O telefone é o (19) 3802-1555, ramal 213.


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