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Não é hora de feijoada

Posso até parecer um pouco ingênuo, mas querer ver o circo pegar fogo não é solução. O país está tentando, com um novo governo eleito democraticamente pelo povo, sair do atoleiro em que se encontra há anos. Longe de ser perfeito e ideal – como nenhum o é em parte alguma deste planeta – recebeu uma herança que nem os que desconhecem o que seja política e economia ignoram.

Estes, sentem na própria pele o que significam: o desemprego farto; um salário mínimo achatado ao longo do tempo por políticas sociais enganosas; a conivência para que Previdência Social tenha atingido níveis insuportáveis de sustentabilidade; os desvios bilionários permitidos e incentivados por governos anteriores na Petrobrás e empresas estatais outras; a política do toma lá dá cá arruinando os cofres públicos; a fuga dos investimentos estrangeiros que poderiam reformar este país nas áreas de infraestrutura, saúde, educação e segurança; a incompreensível tolerância com um sistema financeiro cujos quatros maiores bancos do país - Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander –lucraram, juntos, R$ 69 bilhões no ano passado (19,88% de 2017 para 2018) maior valor da história, superando com folga os principais indicadores da economia como a inflação oficial, que ficou em 3,75% em 2018.... O espaço que me é dedicado aqui não permite incrementar a relação acima. Mas fica a pergunta: era ou não preciso dar uma guinada, fixar uma mudança de rumo visando colocar este país nos eixos? Vivemos em uma democracia plena e um governo com menos de 60 dias de vida. Ainda não desmamou e não são poucos os que querem servir-lhe uma feijoada!

Os que acompanham o noticiário percebem que a “bem de divulgar a notícia” núcleos importantes da imprensa a vestem com farrapos que pouco escondem suas intenções. Repito, agora, o que já escrevi em passado recente: não tenho procuração de quem quer que seja para me colocar! Sem qualquer ufanismo barato, como brasileiro nato que já assistiu - em décadas de vida - desastres mal relatados em livros de História, tento contribuir com este teclado um pouco de minha esperança no futuro.

O que temos aí está! O benefício da dúvida é o mínimo que se pode dar a um grupo de brasileiros bem formado, muitos com reconhecimento no exterior, servindo a uma causa maior. Confiemos!

Por oportuno, lembremo-nos destas palavras: “Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer.” (Confúcio)


Ponderando.



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