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Prefeitura de Holambra busca apoio para a retomada dos comércios de bens e serviços


Liberação de leitos UTI para a região é essencial para a flexibilização; dia 17 tem nova avaliação





Nos últimos sete dias, Holambra registrou mais 12 casos de Coronavírus, chegando a 71 confirmações (eram 59 na tarde de quinta, dia 2). O aumento no número de casos em toda a região fez com que todos os municípios da região de Campinas retrocederem à Fase 1 do Plano São Paulo na última sexta-feira, dia 3, de alerta máximo, que determina o fechamento de estabelecimentos comerciais de bens e serviços não essenciais.


Desde o início da semana, a Vigilância Sanitária do Governo do Estado tem percorrido cidades da região para acompanhar e cobrar o cumprimento das restrições impostas pelo Plano São Paulo para enfrentamento ao novo coronavírus. Os agentes estiveram nesta quarta-feira em Cosmópolis e Holambra e estabelecimentos que não cumprirem as diretrizes do Governo do Estado estão sujeitos a autuação e multa.


No mesmo dia, o prefeito da cidade Fernando Fiori de Godoy se reuniu com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, em São Paulo, para avaliar alternativas para as cidades da região. Na pauta do encontro estava o pedido para destinação de leitos de UTI instalados na capital paulista para Holambra e região, uma vez que a ampliação de vagas é um dos critérios decisivos para o avanço de fase que será avaliado na próxima semana, no dia 17. Ainda na quarta-feira, o Estado anunciou a liberação de 55% das vagas do hospital de campanha do Ibirapuera, em São Paulo, para uso exclusivo da regional de Campinas. Mais de 80 pacientes da região já encontravam-se internados no local até o fim do dia de ontem. “O retorno à Fase 1 do Plano São Paulo, apesar de necessário em função do avanço da doença, é muito prejudicial para centenas de comerciantes holambrenses que dependem do trabalho para garantir a renda familiar. Por esse motivo estamos nos mobilizando junto ao Estado para criar condições de promover uma retomada segura o mais rápido possível”, destacou o prefeito, ao frisar que a a intenção é trabalhar para ampliar os leitos disponíveis e, através da conscientização, conter o crescimento no número de casos.


Campanhas

Dr. Fernando frisou que Prefeitura está trabalhando em duas frentes na tentativa de promover a reabertura gradual e segura do comércio: a primeira delas diz respeito à ampliação do número de leitos de UTI disponíveis para a região e a segunda está ligada à conscientização, necessária para reduzir o avanço da doença e reduzir a taxa de contágio.


Todas as ações que são de responsabilidade do município, esclareceu o prefeito, são discutidas pelo comitê de crise com participação de entidades representativas como a Associação Comercial. “A abertura para diálogo e exposição de ideias divergentes é prática comum e necessária diante de uma situação como esta, sem precedentes. Mas é preciso ficar claro: a partir da implementação o Plano São Paulo, as medidas restritivas, sobretudo à atividade comercial, passaram a ser determinadas pelo Governo do Estado. O fechamento do comércio de bens e serviços não essenciais nesta última semana, por exemplo, foi imposto de forma obrigatória às cidades da nossa região e independe da vontade ou avaliação da Prefeitura. É uma determinação Estado, fiscalizada pela promotoria local e cujo descumprimento sujeita o município a duras punições”.

Helga Vilela

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