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Saiba como as brincadeiras ajudam no desenvolvimento das crianças

"O Brincar é algo sério e importante, a base para o desenvolvimento infantil"

O brincar saudável engloba vários aspectos. A criança maior está atenta e focada, é capaz de perseverar com relação ao que lhe interessa, é curiosa, explora e traz novos temas para o brincar. É vivaz, energética, é capaz de tolerar frustrações leves, respira normalmente, às vezes profundamente, fala de modo relaxado, mostra sinais de satisfação no brincar. Move-se num fluxo continuo de ações, brinca geralmente incluindo os outros e zela pelos seus amigos.

A criança conquista e realiza o seu conhecimento, suas emoções e seu comportamento durante toda a infância. As áreas do cérebro que possibilitam as funções executivas são as últimas a amadurecer, por volta dos 7 anos. Com isso, ela precisa estar apta a identificar e organizar o passo a passo de uma atividade para completar uma tarefa independente, de modo a estar preparada para o aprendizado.

Os educadores devem perceber quais são os processos fundamentais para a prontidão da criança, que aprende e executa através dos movimentos das brincadeiras e atividades que imita e cria a partir das vivências do dia a dia. Por isso, é imprescindível, para o aprendizado escolar, que ela consiga realizar seus objetivos, usando suas inúmeras habilidades executivas, cognitivas, criativas e sociais.

No brincar, a individualidade da criança é construída, enquanto ela ensaia, de modo lúdico, tudo o que depois será requisitado quando for adulta. Nessa forma ensaiada de representar o mundo, a criança mostra-se firme na vida, tomando decisões responsáveis, por meio de ações criativas e participativas.

Em torno dos seis anos, a criança perde paulatinamente o impulso da imitação, que lhe dava segurança, e começa uma nova etapa. Com isso, não quer mais brincar como antes e deseja ser igual aos grandes. Ela mostra, de várias formas, que o aprendizado espontâneo está se perdendo e uma nova forma de aprendizado e comunicação está surgindo. Antes ela se interessava mais pelo fazer e, agora, se interessa cada vez mais pelo que falam. Isso traz inseguranças!

A criança olha para os maiores e quer adquirir suas habilidades. Os pais devem, portanto, ensinar novos afazeres, novos desafios nas tarefas de casa, mas de forma criativa, proporcionando um espaço para a criança participar com suas contribuições. Esse modelo constitui o melhor preparo para o futuro pensar criativo e rico.

Enfraquece a criança se insistirmos que ela aprenda, antes do tempo, as letras, a leitura e a escrita, números e cálculos, com cobranças, provas, exigências. Seu ambiente deve ser envolvido por segurança, beleza e alegria, para que ela vivencie um mundo bom, pertinente à infância, desenvolvendo-se física, anímica e espiritualmente.

A criança tem uma força incrível de viver e agir no mundo, aprender, cair e tentar inúmeras vezes.

Texto de: Chantal Amarante, educadora , conselheira da Aliança pela Infância Nacional mais de 10 anos. aconselhadora biografica, trabalhando ha mais de 30 anos com educação infantil

A BRINCADEIRA DE HOJE

A Aliança pela infância recomenda as brincadeiras participativas e integrativas.

Balança: Dois mestres pegam alguém pelas pernas e braços e começam a balançar seu corpo pra lá e pra cá. Uma variação é fazer isso com mais pessoas, ou seja, os balançados seguram um no braço do outro. É divertidíssimo!

Batatinha: Em fileira, uma criança, o batatinha , coloca-se de costas para a fileira e atrás da raia, à distância de três metros mais ou menos. O batatinha , atrás da raia, grita: Batatinha frita com arroz ou Batatinha, um dois, três . É o momento em que os da fileira aproveitam a oportunidade para avançar rumo à raia, através de pulos. Após dizer a frase, o batatinha volta-se para o grupo. O que for apanhado em movimento deve retornar a ponto de partida, ou passar para o lado da raia e esperar que termine a brincadeira.

Do site O Brasileirinho



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