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Saúde orienta e faz testagem rápida para hepatites virais neste sábado


Neste sábado, dia 29, o departamento municipal de Saúde realiza uma ação para conscientizar e orientar a população sobre as hepatites virais. A iniciativa acontece entre 8h e 13h nos PSFs Santa Margarida e Imigrantes. Além de orientações, será oferecida testagem, para pessoas a partir de 18 anos, de hepatites B e C. A vacina contra a hepatite B também estará disponível. A ação é parte da campanha Julho Amarelo, instituída no início deste mês pelo governo federal, que tem por finalidade reforçar as ações de vigilância e controle destas doenças, com foco na conscientização sobre os riscos e nas formas de prevenção e assistência. Conforme explica o médico da Vigilância em Saúde de Holambra, Marcelo Bisson, a hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. A doença nem sempre apresenta sintomas. No entanto, quando eles aparecem, se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No caso específico das hepatites virais, objeto da campanha Julho Amarelo, são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras A, B, C, D e E. A coordenadora da atenção primária e de saúde bucal da cidade, Érica Roberta Escotom de Souza, acrescenta que o diagnóstico é feito por meio de exames de amostras de sangue para a identificação do tipo de vírus que causou a hepatite. Os testes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde do município. “Na ação deste sábado, os testes serão realizados por meio de um furo no dedo. O resultado sai em 30 minutos”, disse. “Em caso de resultado positivo, o paciente será encaminhado para realizar o tratamento disponível na rede pública. Além das hepatites, ofereceremos também testes para HIV e Sífilis”, comentou. Ela lembra que, como a vacina para a hepatite B também estará disponível, é importante que o morador leve a caderneta de vacinação para avaliação dos agentes de saúde. Marcelo Bisson destaca que há cura para a maior parte das hepatites virais. No entanto, segundo ele, a falta do conhecimento sobre a doença é o grande desafio. “O problema é que muitas vezes a doença não é diagnosticada e, não tratada, ela pode evoluir para cirrose, câncer e até levar à morte”, explica. Entre as formas de prevenção estão vacinação, adoção de medidas rigorosas de higiene, uso de preservativo nas relações sexuais e não compartilhar objetos como seringas, agulhas, alicates e escova de dente.

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