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Surto de sarampo: moradores de Holambra precisam atualizar carteirinha

Primeiro ano de vida concentra maioria das imunizações;

Helga Vilela

Sempre que há uma campanha de vacinação ou quando é registrado um surto de alguma doença, a reação é a mesma: muitos não sabem se foram imunizados e, para completar, desconhecem o destino da carteirinha de vacinação. E com os recentes casos de sarampo pelo país, esta situação virou rotina na Policlínica de Holambra: o morador vai até lá para ser vacinado, mas não sabe se já foi imunizado ou quantas doses já recebeu.

A enfermeira responsável pelo setor, Wilma Gomes, frisou: carteirinha de vacinação é um documento e precisa ser guardada.

Ela destacou que é no primeiro ano de vida que estão concentradas as vacinas e informou que tem o histórico de todos que fizeram as primeiras vacinas em Holambra. “O setor de vacinação começou em 1993, com a emancipação da cidade. Assim, todos os holambrenses que tomaram as vacinas no primeiro ano de vida aqui, conseguem recuperar o espelho da carteirinha”. Porém, Wilma frisou que quem chegou em Holambra após o primeiro ano de vida e não tem este documento guardado, deve fazer a solicitação na cidade em que morava.

Especificamente com a vacinação de sarampo, Wilma informou que muitos holambrenses vão até a Policlínica sem o documento. “Nesses casos, solicitamos que procurem o documento. Muitos retornam depois, com a carteirinha, e é constatado que já foram imunizados”.

Wilma lembrou que a vacinação contra sarampo para crianças a partir de 6 meses foi liberada nas últimas semanas. Para os demais, a imunização segue o calendário vacinal: crianças recebem aos 12 meses e aos 15 meses e os demais precisam atualizar a carteirinha. Vale ressaltar que as crianças precisam ter, no mínimo, duas doses. Adultos até 29 anos também precisam de duas doses e, acima de 30 anos podem ter apenas uma. E acima de 60 anos, completou, não é preciso tomar a vacina, porque provavelmente já teve a doença. “Temos a vacina para completar a carteirinha e por isto é importante ter este documento”, disse, ao lembrar que nos últimos anos foi lançada a carteirinha online, que permite o acesso em todo território nacional.



Alerta

Para quem pretende participar de um evento de grande porte, Wilma faz um alerta: não é recomendado expor uma criança menor de 6 meses (ou que esteja com a carteirinha atrasada). “Nesses eventos há pessoas de várias cidades e não sabemos se são de áreas de risco. Assim, se a criança não estiver vacinada, é melhor evitar esses locais”.


Em falta

Wilma reforçou que a imunização começa na infância e o espaço entre uma vacina e outra se prolonga após o primeiro ano de vida. Mas duas vacinas estão em falta: a Pentavalente, aplicada aos 2, 4 e 6 meses para proteger contra tétano, difteria, coqueluche, meningite Haemophilus e hepatite B, e a DTP, aplicada aos 15 meses e aos 4 anos, contra difiteria, tétano e coqueluche. Ela informou que o abastecimento dessas vacinas é feito pelo Ministério da Saúde e faz cerca de um mês que Holambra não recebe as doses – que chega até aqui via regional de Campinas. Com esta carência de vacina, a única recomendação é esperar. “Orientamos as mães para que liguem para verificar se a vacina já chegou”, disse, ao destacar que cerca de 40 crianças estão com as vacinas atrasadas.

Foto

Wilma: carteirinha é documento e precisa ser guardada

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