A escassez hídrica e, consequentemente, os aumentos na conta da energia não são novidades para ninguém, mas a principal questão é: vai ter energia disponível para o mundo?
Os black-outs que já aconteceram anos atrás e que estão na lembrança de muitos, vai parecer brinquedo, quando houver conscientização da realidade energética que o mundo vive e o que ainda enfrentará.
Soluções questionáveis já foram colocadas em prática, principalmente apelando para o uso das termoelétricas, que além de serem muito mais caras são altamente poluentes e pouco sustentáveis. Mas, a solução pode estar na energia solar fotovoltaica, pois é bem mais sustentável é mais permanente.
O Jornal da Cidade Holambra (JC Holambra), conversou com Rudy Eysink, um dos sócios da empresa holambrense HC2 Solar.
Sistema implantado na CGC Contabilidade
JC Holambra: Além da HC2 empresa soluções Ambientais e topográficas, vocês atuam em projetos solares foto voltaicos. Por quê?
Rudy - Faz parte de a nossa missão procurar dar suporte a todos nos quesitos ambientais, desde o Georeferenciamento topografia, averbação, reflorestamento, mas também favorecer aos clientes soluções energéticas. A HC2 Solar nasceu com esse intuito e já vem desenvolvendo e implantando dezenas de projetos e vem propiciando uma solução mais permanente e de maior independência para os usuários: a energia solar.
JC Holambra: A HC2 Solar atua somente em Holambra?
Rudy: Bem, a HC2 Solar é de Holambra e já vem atuado há vários anos no município, mas também atendemos outras regiões e outros estados. Propiciamos a todos (sejam pequenos e grandes projetos) na busca de soluções energéticas, sustentáveis, limpas e de baixo custo relativo.
JC Holambra: Considerando a situação brasileira, essa proposta é ousada?
Rudy: Embora a proposta de usar energia solar possa parecer ousada, considerando a situação, ela se torna praticamente a única alternativa viável (além da eólica), para que não estejamos submetidos à falta de energia e as suas terríveis e altamente custosas consequências. Além disso, projetos fotovoltaicos ainda são tímidos no Brasil, enquanto que vários países, como China, Japão, EUA, Alemanha, Inglaterra e Bélgica estão investindo pesado na energia solar e, só para se ter uma ideia foram instaladas células fotovoltaicas que produziram 55 GIGAwatts e em seguida novas instalações acrescentaram 39 GIGAwatts (Itaipu produz 14 gigawatts). Em contraste, no Brasil, tem apenas 0,0004% da energia mundial. Portanto, veja o que o mundo está fazendo. Vamos seguir esse exemplo!
Isso num país que tem 365 dias de sol!
Outro agravante é o fato que Brasil nem colocou a energia solar na sua proposta do Tratado de Kyoto, onde tinha se comprometido até este ano (2021) um crescimento de 15,6% na energia eólica; 7,8% na energia de hidroelétrica e 19,3% no etanol. Estamos firmes nessa meta, mas ainda temos muita coisa a ser feita.
JC Holambra: Então, a proposta da energia solar veio a calhar?
Rudy: A HC2 Solar veio para colaborar na supressão dessa lacuna e dar mais tranquilidade aos usuários da energia.
JC Holambra: E a conta no final do mês, como fica?
Rudy: Ao usar a energia solar fotovoltaica (que e diferente ao aquecimento de água pelo sol), percebe-se no mês seguinte na sua fatura, ou seja, pode-se anular praticamente a sua conta. Obviamente tem custos envolvidos, mas, dependendo do caso, a taxa de retorno pode ser de 3 a 5 anos (residências); 5 a 7 anos (indústrias) e 5 a 7 anos em estufas. Depois disso, a independência é quase que total.
JC Holambra: Porque a independência não é total?
Rudy: Muito simples, as células fotovoltaicas funcionam quando tem luz do sol, à noite não. O que pode acontecer é que a empresa pode ter uma produção de energia maior do que o consumo (durante o dia) e o excedente é “injetado” na rede elétrica e depois ser resgatada à noite, sem custo. Nesse caso, a conta no final do mês, pode chegar a valores muito baixo.
JC Holambra: Como as casas e empresas reagiram com as propostas aqui em Holambra?
Rudy: A resposta é simples: em Holambra, a maioria dos empresários tem uma visão de negócio a longo prazo. Sabem calcular o valor do investimento e sabem os benefícios que terão a médio e longo prazo.
JC Holambra: E os custos? Como são os acessos aos créditos? Obviamente, a questão é se tiver acesso junto aos bancos, para se obter créditos especiais, para financiarem esses tipos de projetos.
Rudy: Quanto a isso, também temos ótimas notícias, hoje as agências financeiras oferecem condições muito promissoras. Com certeza, o acesso às placas fotovoltaicas e o acesso à independência energética está mais próximo e fácil do que se possa imaginar. A HC2 Solar espera assim, dar mais independência às casas e aos empresários de Holambra e região.
JC Holambra: Holambra na frente do tempo?
Rudy: Sim. Trazer essa tecnologia para Holambra colocará o município, mais uma vez, em destaque nacional. Temos a certeza que, em breve essa será a nossa grande realidade. São mecanismos assim, que garantirão o desenvolvimento de uma região, de um país, sem, necessariamente, agredir a natureza.
Via HC2 Soluções já desenvolvemos várias ações–projetos ambientais, mas, com certeza, via HC2 Solar a viabilização e implantação do chamado “energia verde” como é conhecida pelo mundo, é o grande desafio. Acreditamos nessa ação! Trabalhar na ótica de cooperar, garantia de sucesso!
Serviços:
HC2Solar
Endereço: Rua Campo de Pouso, 1413 - Centro - Holambra-SP
Telefone: (19) 3802-1057
E-mail: rudy@ hc2solucoes.com.br
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