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Tampinha Legal, moradores podem colaborar com entidades locais

APB fez parceria com Naott; cidade tem cerca de 50 pontos de coleta


Apostar na economia circular através do reaproveitamento de tampinhas plásticas que voltarão para a indústria por meio da reciclagem.

Este é o princípio básico do programa Tampinha Legal que acaba de ser abraçado pela Associação Príncipe Bernardo (APB), em parceria com o Núcleo de Atenção e Orientação Terapêutica ao Trabalho (Naott).


Para participar, explicou a gerente geral Ivonete Fernandes de Almeida, basta a população juntar tampinhas plásticas e depositá-las nos pontos de coleta (são cerca de 50 pontos distribuídos em órgãos púbicos, escolas, comércio e empresas).



Funciona assim: as entidades assistenciais recebem 100% dos recursos obtidos com a venda do material – entregue a um instituto apoiador do programa. As entidades são orientadas a separar as tampinhas por cor, o que aumenta o valor agregado do produto, e a armazená-las em sacos que permitam a ventilação, evitado o acúmulo de umidade. As tampinhas devem estar limpas. Após a coleta, são levadas para pesagem. Sete dias depois, as entidades recebem o dinheiro, mas quem estabelece o valor a ser pago são as empresas que compram o material e, desta forma, oscila com o mercado.


Ivonete reforçou que separar as tampinhas plásticas por cores – processo que exige mão de obra - é fundamental, pois aumenta o valor agregado do material na hora da venda. Isso reforça a parceria entre APB e Naott. “O projeto tem um formato lúdico, alegre, dinâmico e interativo. Desta forma, todos fazem o bem sendo solidários. Foi aí que pensamos na parceria com o Naott, que fará a separação por cores”, disse Ivonete. A diretora municipal de Promoção Social, Viviane Furgeri, reforçou que ao trabalharem com cores, tamanhos e texturas, os holambrenses que frequentam o Naott desenvolverão, no dia-a-dia, novas sensibilidades e aprenderão a importância da reciclagem, uma vez que o programa é educativo.


Ivonete e Viviane destacaram que as primeiras conversas para aderirem ao programa começaram antes da pandemia, em 2019, com aprovação em projeto votado na Câmara Municipal. “O momento em que estamos lançando o projeto, durante a pandemia, foi coincidência. Mas não negamos que foi coincidência boa”, disse Ivonete.

Os holambrenses podem colaborar depositando tampinhas nos pontos distribuídos pela cidade. Podem ser de produtos alimentícios (como óleo de cozinha, vinagre, adoçante, refrigerantes e até remédios), de higiene pessoal (acetona, creme dental, perfume, xampu, entre outros) e de higiene doméstica (detergente, alvejante, desengordurante, amaciante).

O que é esse programa?

Lançado em 2016 na segunda edição do Congresso Brasileiro do Plástico (CBP), o Tampinha Legal é um programa socioambiental de caráter educativo de iniciativa da indústria de transformação do plástico das Américas. Propõe ações modificadoras de comportamento através da coleta de tampas de plástico em prol das entidades assistenciais participantes. O programa existe para educar as pessoas e resolver, ao menos em parte, o problema do resíduo nas ruas.

Helga Vilela


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