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Transporte público- A difícil (ou fácil) tarefa de ir e vir!




Campinas, Artur Nogueira, Jaguariúna, Santo Antônio de Posse, Cosmópolis e Mogi Mirim. Quem está no ponto central de ônibus, na Praça dos Pioneiros, tem seis opões de destinos para a região. As empresas integram o Consórcio Bus+, sendo que a Salamanca faz a linha Artur Nogueira a Capinas e, também, para Mogi Mirim. As demais são Jota Jota, Campestre e Expresso Metrópoles e cada uma opera com uma tabela de valores.

Mas quem quer se deslocar dentro de Holambra conta com o transporte gratuito, fornecido pela Prefeitura, com itinerários que passam pelos bairros mais distantes - Fundão, Palmeiras, Imigrantes e Camanducaia – e pelos mais próximos à região central.

Por fim tem táxi, para quem pode pagar mais caro e precisa se deslocar com urgência, e o transporte por aplicativo.

A faxineira Thaís da Rocha Ferreira, de 31 anos, faxineira, mora no Palmeiras e usa o ônibus municipal para ir até o trabalho, no Groot. São dois ônibus, mas ela garante: atende sua necessidade. “É muito bom. Nas demais cidades temos de pagar, mas aqui é grátis”. Mas quando o assunto é o transporte intermunicipal, Thaís reserva críticas: faltam mais horários, principalmente para Artur. “A cidade cresceu, então precisa de mais linhas e até poderia ter ônibus para mais longe, como São Paulo”. Ela também já usou táxi e disse que ficou satisfeita com o atendimento.

O estudante Weverton Ferreira dos Santos, 18 anos, também mora no Palmeiras e usa o transporte gratuito para ir até o centro da cidade. “É muito bom para quem mora longe, pois podemos vir até o centro sem pagar nada, diferente das demais cidades”, disse, ao completar que os horários também funcionam. Já quando precisa ir até as cidades vizinhas, ele completa: precisa de mais linhas, pois os horários não atendem às necessidades.

A holambrense Josiane Aparecida Lopes, de 33 anos, reforça: é muito complicado ir até algumas cidades, como Jaguariúna, Cosmópolis e Mogi Mirim. Ela precisa ir todo mês até Mogi, e explica: são apenas três horários. “Se estou lá e não consigo pegar o ônibus por volta do meio dia, só tem outro no final da tarde”. Ela mora no Fundão, elogiou o transporte gratuito, mas informou: como mora longe do ponto, prefere vir andando. São 15 minutos de caminhada. “Uma vez chamei um táxi, mas queriam cobrar R$ 40. Esse valor precisa ser padronizado, pois já paguei R$ 20”.

A diarista Maria Inácio, do Bairrinho, usa o transpor intermunicipal com frequência, mas encontro dificuldades em alguns horários. “Precisa ter Uber por aqui, seria uma segunda opção. Ou mototáxi, apesar de dar medo às vezes”, disse.

Liliane Rodrigues Avelar trabalha com transporte por aplicativo fora de Holambra, mas tem uma empresa de transporte que atua na cidade. Ela explicou que aprocura por aqui é, principalmente, de turistas, sendo impossível “fazer um salário com a demanda dos moradores”. Liliane reforçou que a procura é baixa e, geralmente, o motorista desloca-se o dobro da distância para pegar o passageiro. “Se eu trabalhar a manhã inteira aqui vou receber, no máximo, duas chamadas. E vou me deslocar, por exemplo, 6km para pegar um passageiro que quer pagar por uma corrida de 1,5km. Então não compensa e, por isto, vamos para fora”.


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