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Zeskamp 2024: olimpíada das seis colônias holandesas mobiliza Holambra


A cidade se transforma em um palco vibrante de esportes e tradições com a 43ª edição do Zeskamp, onde cada jogo é uma celebração ao espírito esportivo e à integração entre a colônias

 

Por Gabriela Magalhães

 

A 43ª edição do Zeskamp começou na última quarta-feira, dia 17, trazendo muita agitação à cidade, com jogos acontecendo no Clube Fazenda Ribeirão, no Ginásio de Esportes e na Escola São Paulo. A energia é de torcida em todas as localidades, especialmente no Clube, onde aconteceu a cerimônia de abertura. Os eventos são marcados pelo entusiasmo dos espectadores, que vieram de diferentes cidades para apoiar seus times. Os jogos vão até sábado, dia 20, quando acontece a esperada gincana que dá nome ao evento.

 

No Ginásio Municipal de Esportes, as partidas de vôlei feminino juvenil na quinta de manhã atraíram torcedores fervorosos. Familiares e amigos viajaram para apoiar as jovens atletas e aproveitar as festividades. A professora de ensino fundamental Caroline Sobolewska definiu a atmosfera como amigável e divertida, havendo respeito de ambas as torcidas. “As meninas estão bem entrosadas, mesmo tendo treinado pouco tempo juntas”, acrescentou a professora sobre o desempenho do time de Holambra, que jogava contra o time de Carambeí-PR.

 

O time feminino de vôlei juvenil da Castrolanda foi destaque nas partidas que competiu. Segundo Gabriela Morsink, da equipe técnica do time, havia uma preocupação no início pela falta de sincronia das meninas, mas as expectativas foram superadas. “Acho que todo mundo se surpreendeu com o desempenho delas, porque as meninas estão todas na escola ainda, então não conseguem treinar muito, mas se reuniram de última hora para vir jogar aqui e, no fim, foram muito bem”, disse Morsink.

 

No Clube Fazenda Ribeirão, as partidas do Vôlei Veterano feminino e masculino, que aconteciam simultaneamente, atraíram uma torcida ainda maior. As arquibancadas cheias vibravam com gritos, aplausos e com o som característico das vuvuzelas, criando um ambiente eletrizante.

 

A estudante de medicina Nicole Hendrikx, de 20 anos, acompanhava os jogos com sua família e expressou sua empolgação: "Estou gostando bastante. Todos estão jogando muito bem. A energia aqui é incrível, todos torcendo pelos seus times.” Essa energia foi um reflexo da dedicação das colônias e da sintonia dos atletas, que pareciam estar se divertindo ao mesmo tempo que competiam.

 

Enquanto isso, na área externa, onde aconteciam os jogos de futebol de campo dos veteranos, o cenário era igualmente de torcida e descontração. A galera acompanhava cada lance com entusiasmo, transformando cada gol em uma celebração comunitária. O agrônomo Paulo Kortstee, torcedor do time de Holambra, ficou surpreso com a quantidade de pessoas que compareceram para assistir aos jogos, e elogiou ainda a organização do evento: "A organização está muito boa, com infraestrutura excelente, música e muita gente. É um dia intenso, mas muito bem organizado."

 

Para Paulo, além do valor cultural, o Zeskamp possui valor sentimental, pois é uma tradição de família. “Hoje eu estou vendo meu filho jogar; há 20 anos eu joguei e, provavelmente, 40 anos atrás meu pai jogava, então isso que é interessante, vai de geração em geração”, disse o agrônomo, que assistia à partida acompanhado da família e amigos.

 

O evento deste ano traz novidades. Além da tradicional gincana principal, acontece também o Zeskamp Integração e o Mini Zeskamp. No Integração, serão formadas seis equipes de pessoas aleatórias e obrigatoriamente acima de 45 anos, não respeitando a colônia de origem. Os jogos são de nível fácil a moderado e não exigem bom condicionamento físico. Já o Mini Zeskamp é direcionado a crianças de 5 a 10 anos, onde serão formadas equipes também sem respeitar a colônia de origem. As dinâmicas acontecerão hoje no Clube Fazenda Ribeirão, a partir das 13h.

 

Além das atividades esportivas e culturais, o Zeskamp deste ano realiza uma ação social, voltada à arrecadação de dinheiro, que será destinado à APAE de Canoas-RS, cidade que sofre com as consequências das enchentes e eventos climáticos dos últimos meses.

 

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