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Consumo de bebida alcoólica pode atrapalhar a festa de Carnaval



Feriados prolongados como o Carnaval, são momentos em que a atenção deve ser redobrada por parte de motoristas, passageiros e até pedestres, pois sempre há o risco de atropelamentos.


O aumento do número de veículos em circulação, as ultrapassagens em locais proibidos, o excesso de velocidade nas pistas, a imprudência e uma combinação nada recomendada de motoristas consumindo bebidas alcoólicas antes de assumirem o volante fazem com que os feriados sejam períodos nos quais os acidentes de trânsito se tornem comuns. Com tantos fatores na contramão, não é difícil entender por que essas datas registram um crescimento significativo no total de mortes no trânsito. Dados do Observatório Nacional de Segurança Viária indicam um aumento de 30% nos óbitos em decorrência de acidentes envolvendo veículos de todos os tipos.


Não importa em que quantidade: ao consumir álcool antes de colocar o carro em rodovias ou mesmo em pequenos percursos nas cidades, o motorista imprudente coloca sua vida e a de outros no fio da navalha, ficando passível de responsabilização cível e criminal decorrentes das consequências de seus atos.


Passageiros ou amigos devem ficar atentos para impedir que alguém alcoolizado exponha a si próprio e outras pessoas a situações imprevisíveis. Para aqueles que pretendem beber durante a folia optem por ir com o “motorista da vez”, ou seja o eleito da turma que não consumirá álcool, ou então ir a pé, de ônibus ou táxi, para que o Carnaval desse ano deixe somente boas lembranças


Foliões também não devem ultrapassar os limites

Associados ao uso abusivo de bebidas alcoólicas durante as festas de carnaval, foliões podem se envolver em outras práticas de risco.

Muitas vezes o consumo excessivo de álcool é decorrente de uma necessidade pessoal de autoafirmação ou um teste de limites. Relatos regulares, principalmente de mulheres, indicam o abuso durante o carnaval por parte de pessoas, geralmente homens, que forçam o contato com os outros sem que tenham a permissão para isso. O correto é esperar o consentimento para se aproximar, lembrando da recém campanha lançada contra o assédio no Carnaval: "Não é Não".


Outros fatores relevantes são as relações sexuais não desejadas e a sujeição a situações de risco físico, como subir em lugares perigosos e se jogar de grandes alturas. Entendendo que essas atitudes não são regulares do cotidiano dessas pessoas, a proposta é que cada um tenha prudência, coragem de recusar esses desafios e aproveitar a festa da melhor forma.

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